Macris sequer tinha passaporte quando foi convocada para o Pan de Toronto 2015 e, em sua primeira viagem internacional, voltou para casa com a medalha de prata. 

Ali, já tinha 26 anos. Se boa parte de suas companheiras de seleção defendiam o Brasil desde a base, Macris insistiu até ter as primeiras oportunidades. Não só na seleção. Por clubes, foi quatro vezes eleita a melhor levantadora da Superliga antes de ter a primeira chance em um dos grandes do país, o Minas.

A “fada vegana”, apelido que recebeu após mudar radicalmente sua alimentação, encaixou bem no time que tinha Gabi e Natália, ponteiras da seleção. Passou a ganhar mais espaço também no time nacional e fez duas finais de Liga das Nações antes de chegar à final olímpica de Tóquio-2020 como titular do Brasil.

Figurinha carimbada nas convocações, foi vice-campeã mundial em 2022 e bronze em Paris-2024 com o Brasil.