Em tempos de amadorismo no esporte, Jatyr se formou em direito antes de obter suas maiores conquistas no basquete. Ainda aluno do Mackenzie, chegou a ser convocado para um torneio, mas foi dispensado por o então treinador Renato Brito Cunha alegou que o magro ala, já titular do Palmeiras, estava cru e não tinha o biótipo de jogador. No ano seguinte, o treinador se desculpou pelo equívoco.

Jatyr chegou à seleção e virou peça importante na equipe, reserva de confiança. Foi medalhista de bronze nas duas edições de Jogos Olímpicos que participou, e é bicampeão mundial. Por pouco ficou de fora da edição de 1963, porém. 

Cortado antes do Pan por um diagnóstico cardíaco, foi chamado às pressas por Kanela antes do Mundial e só aceitou porque o treinador insistiu muito. 

Por clubes, começou no Pinheiros, foi por mais de uma década estrela do Palmeiras, e encerrou a carreira no Sírio. 

Também teve a chance de ser precursor no basquete universitário dos EUA, convidado pela Universidade de Louisiana. O problema é que a faculdade adotava o ensino do direito através do código napoleônico, o que invalidaria os anos de estudo levados daqui.