Rosa Branca talvez tenha sido jogador mais espetacular do basquete brasileiro. Tanto que foi convidado a jogar nos Globetrotters em 1967. Se aceitasse, deixaria de ser amador e não poderia mais defender o Brasil. Preferiu continuar a dar show por aqui mesmo.

Nascido Carmo de Souza, recebeu o apelido de Rosa Branca por conta da semelhança física com o motorista do então Presidente da República, Getúlio Vargas, que usava uma rosa branca em sua lapela. 

Começou no Nosso Cestobol Clube, de Araraquara, e logo foi para o São Carlos Clube. Sua transferência para o Palmeiras foi um marco da passagem do basquete amador para o profissional no Brasil. A maior parte da carreira, porém, jogou no Corinthians, clube do coração.

Rosa chegou à seleção brasileira aos 17 anos e foi protagonista da equipe por quase uma década. Ganhou duas medalhas olímpica de bronze (1960 e 1964), um ouro (1963), uma prata (1970) e um bronze (1967) em Mundiais, e a prata no Pan de São Paulo, em 1963. Também foi o capitão do Brasil no título Sul-Americano de 1968. 

Chegou a treinar o time feminino do Corinthians antes de se aposentar como jogador e passar mais de 30 anos como professor do Sesc. Morreu em 2008.