A paixão pelo mar vem de berço: o pai, inglês, mas criado nos Estados Unidos, foi surfista amador, enquanto a mãe, brasileira, colecionou títulos no bodyboarding.  Tatiana nasceu em Porto Alegre, mas se mudou ainda bebê para o Havaí, sem perder, contudo, o contato com as raízes brasileiras. 

No início da carreira profissional, defendia a bandeira do Havaí no circuito profissional. Ganhou o WQS de 2015, aos 17 anos, e foi a novata do ano no WCT naquela temporada. No ano seguinte, já vencia etapa na elite. 

Com as Olimpíadas no horizonte, optou pela nacionalidade brasileira, confiando no trabalho do COB. Em 2018, anunciou a decisão e ingressou no movimento olímpico como brasileira. Classificou-se a Tóquio 2020, quando foi eliminada nas oitavas de final, e repetiu a dose nos Jogos de Paris.

Competindo no Taiti, venceu a líder do ranking mundial logo na primeira bateria e avançou para uma final em que foi derrotada por meros 0,17. No movimento olímpico, ainda conquistou o título do ISA Games em 2023.