Saltos Ornamentais
HISTÓRIA
Apesar de respeitados e muito praticados, os saltos não integravam a programação dos Jogos Olímpicos da Antiguidade. Considerados prova de coragem e perseverança, eram utilizados como etapa do treinamento para outras modalidades.
A partir de 1600, a modalidade passou a ser praticada de maneira mais formal em países do norte da Europa, onde a ginástica já tinha tradição. Na época, os saltos eram uma variação da ginástica, executados nas épocas mais quentes do ano. Impulsionado pelo sucesso da natação, no século 19, os saltos viraram moda na Europa, especialmente nos países banhados pelos mares Báltico e do Norte.
conheça a modalidade
CURIOSIDADES
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Em 1871, pela primeira vez foi documentada e fotografada uma competição. A ponte de Londres foi usada como plataforma. Alguns anos depois, a construção de uma torre de cinco metros para a prática de saltos, na capital inglesa, foi fundamental para a difusão do esporte, que logo chegou aos Estados Unidos.
Em seu início, nos séculos 18 e 19, o esporte era praticado por ginastas, que começaram a fazer rotinas de acrobacias na água. A primeira vez em que os saltos ornamentais foram incluídos no programa olímpico foi em Saint Louis, em 1904.
Existem dois aparelhos disputados nos Jogos Olímpicos: trampolim e plataforma. No trampolim, os saltos são realizados em uma superfície flexível, que proporciona impulsão para os atletas e fica três metros acima da água. Na plataforma essa distância fica ainda maior: são dez metros a partir do nível da água. A superfície é de concreto e cabe ao atleta gerar seu próprio impulso, se isso for necessário para que ele realize sua rotina acrobática.
As competições podem ser individuais ou em duplas. As mulheres fazem cinco saltos no total, enquanto os homens realizam seis. Vence quem somar a maior pontuação geral.